A vida que grita no silêncio de todas as tardes,
que berra nos desassombros,
que faz alarde.
A vida que temos na agenda dos dias,
matéria fina, substrato incomum.
A vida que assina o tempero dos sonhos,
que anda na ponta dos pés
pra não acordar os amantes.
A vida urgente que não espera recado
nem deixa bilhete.
nem deixa bilhete.
Aos que fazem da arte a sua vida!
ResponderExcluirAos que se entregam aos caprichos das palavras!
O dom da poesia nos tira dessa insanidade.
Nos livra da falta de sentimentos.
Nos permite bailar nos precipícios.
Nos equilibrarmos no tênue e frágil balanço da partida!
Desafiando a rotina
Bradando aos 4 ventos como menestréis
Desafiando a lei do silêncio
Elevando a voz sem preocupação com decibéis.
Viva os que se expõe em carne viva!
Beijos meu amor!
Escrever
ResponderExcluirdesligar o holofote dos dias.
Enamorar-se de seu vazio.
Pra que serve o desvario
os devaneios,
a dança de uma história
que não freia?
Onde vai parar a flecha da existência,
e a fome que levamos no olhar?