Como
posso dormir às 5 da manhã
se
a guitarra de Robert Cray
e
o tornado de Denise Stoklos
ainda
reverberam
e
ditam a pulsação?
Como
posso dar o passo
se
um incêndio
acontece
adiante,
se
é Denise
soltando
as amarras do ser,
dignificando
o dia da gente
e
desfigurando
as
dóceis máscaras cotidianas?
Quase
de manhã,
encantado
com o teatro essencial
não-perecível
de Denise,
agradeço,
respiro fundo
e
durmo fácil com as estrelas!
à
Denise Stoklos