sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O FUTURO QUE EU NÃO SEI


Se eu soubesse os nutrientes
que o seu olhar hospeda; espera, é surpresa.
Quer mesmo saber onde vai dar essa trilha?
Esse mato com cachorro e sobressalto
por onde nos lançamos
com a avidez dos seres vivos.
Não sei nomear o que existe entre nós,
o que resiste nas dobras de um querer
que não se esgota, que precisa ser gratuito,
que às vezes nos dá susto,
mas que deixa nas manhãs
um frescor que nem te conto.
Ponto.
A frase que vem só a vida vai contar.




3 comentários:

  1. Parabéns pelo poema e felizes festas!
    Beijos também.

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    1. Obrigado, Angelítica. Desculpe a demora na resposta, mas é que o dia a dia às vezes adia a troca e só de brincadeira esconde da gente o tempo, faz troça com nossos planos, promove anarquia e nos deixa insanos, sem conseguir dar cabo do mundo. Obrigado pela visita. Beijos.

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  2. O amor entremeado pelo ar fresco e o mel das palavras!
    Nós somos o que partilhamos!
    Os atalhos nós driblamos!
    Que venham as surpresas!
    A verdadeira consciência é feita das brechas em nossas defesas
    e é a partir delas que fazemos oposição às nossas certezas.
    Pelos 3 anos de luz que vivemos juntos.
    Brejeiros anos de um querer que não sossega!
    Os sentidos que nos guiem nesta entrega!

    Beijos de quem te ama!

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