domingo, 20 de janeiro de 2013

TRIBUNA LIVRE

Enganam-se aqueles que se outorgam o poder imperial de decidir
se minhas palavras estão adequadamente trajadas
para serem consideradas poesia.
Enganam-se os gurus de todas as espécies,
senhores feudais de frases alheias.
Escutem o som de meus ais.
Não são compreensíveis.
São apenas viscerais.
Não reconheço a legitimidade de seus tribunais.
Não referendo sentenças de morte, decretos da corte e outros punhais.

Marcelo Ottoni
20/01/2013

2 comentários:

  1. Quem de nós tem poder de julgar?
    São sedutoras as provocações.
    O desabafo interage com luar.
    As opiniões desfilam no palco das ilusões.
    Gritos, sussurros e sopros no ar.
    Emaranhados, sufocados, reprimidos.
    Arrogância, ganância, militância.
    Prepotência, onipotência, ausência.
    Legitimidade, intimidade, fragilidade.
    Como assim você pensa que me invade?
    Como fala o Bruno Menezes: “você daí o que sabe do eu daqui?”
    Não qualifico ninguém pra cuidar dos meus ideais.
    São plurais os meus ais.
    São naturais, surreais,
    mas não são Dalí!
    São de mim.
    Quero distância de falsos templos e tribunais,
    que teimam em me enquadrar e limitar.
    Minhas asas quero cultivar
    Voar e ser livre enfim,
    nem que seja pra professar a fé nos sonhos
    e a esperança na promessa de viver em paz!


    Beijos com amor!
    Nathalia Leão Garcia

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