As madrugadas
me dão o pretexto.
Vasculho
palavras nas entrelinhas de meu texto.
Placas indicam
a presença de metáforas.
Daqui pra
frente o risco é meu.
Não é possível deixar a vida entre parênteses
e usar figuras
de linguagem pra dissecar todas as dores.
Elas são
anteriores.
Habitam terras
devolutas, atrás da pele dos desejos.
Muitas vezes
se camuflam em sinais que não entendo.
Quase sempre
são remendos,
reticências
que ficaram esquecidas no caminho.
Quem assina o
desvario e sobrevive nessa história?
30.06.12
Bom-dia, poetinha maior!
ResponderExcluirQuando vejo que há coisa nova sua, já fico meio arrepiada, sabendo de antemão que vem beleza pela frente.
Beijos.
Obrigado, Angela. Desse jeito, vou acabar explodindo! Depois comento com mais calma as suas palavras.Beijos
ResponderExcluirMinha vida,
ResponderExcluirGosto dessa levada
Delineada em finos gestos
Onde se inscreve em pergaminhos
A nossa história enluarada
Decodificamos os sinais
Que se enroscam no tempo
Namoramos em inusitados caminhos
Quem diria que os dribles
Dariam conta do recado?
Esse fogo chama pra dança
Nos lança no centro da arena
Enfrenta o risco dos desejos
E se declara livre e purificado