Aprendi a demolir
construções
que
não tenham o amor
como
argamassa principal.
Descobri
que
a matéria do mundo
não
se sustenta
sem
um olhar
que
permita as manhãs.
Desisti
de
dominar palavras
que
pulam
de
meus sonhos
e
se atiram
em
carne viva
nos
corações desabrigados.
Meu amor, desde os primórdios do nosso encontro, desejava que você recitasse seus poemas ao pé do meu ouvido com direito aos beijos daqueles sonhados, desejados,saudosos e suspirados em longa metragem! Delicia de troca essa nossa!
ResponderExcluirEste poema é um dos meus prediletos!
Beijos de paixão!
Valeu, minha linda! Sempre quis também falar poemas ao seu ouvido. Afinal, nossa história foi desde o início enredada em palavras e versos que viviam hibernados em nossos sonhos. Este poema dá ganho de causa aos gestos humanos que oferecem um ombro ao nosso desassossego.Beijos.
ResponderExcluirAmor da minha vida!
ResponderExcluirSua poesia provoca um eriçar de pelos
Um arrepio que assombra a monotonia
Atentado ao pudor dos meus apelos
Raio de sol que atravessa a sala vazia
Por onde se escondem os meus devaneios
Intervalo entre o silêncio e o espanto
O caminho onde perco meus freios
E transforma todo o ardor em flor e encanto.