Não
se aprende doçura
no
banco da escola.
Só
se acha a eternidade
por
acaso.
O
mundo é feroz
e
não tem pena dos poetas.
O
cotidiano grita desaforos.
Os
homens devoram cardápios
e
mastigam silêncios ritmados.
Querem
mesmo é ser amados.
Enquanto
isso,
atrás
do véu da correria,
passa
a vida tão somente...
05.10.06
Marcelo, finalmente sua poesia fervilhante ganhou espaço físico, diverso das veias, das artérias, do coração do poeta. Doçura, de fato, não se aprende na escola. Na escola até se cola, mas não se encontra a cura para a falta de doçura. Ela vem do aprendizado diuturno, do enfrentamento da ferocidade do mundo, sem se tornar feroz, da sobrevivência da vida suave que houve e haverá em nós.
ResponderExcluirParabéns pelo blog, por aqui passarei muitas vezes.
Abraço forte, meu amigo.
Palavras que trazem a brisa dos tempos.
ExcluirObrigado pelo presente desembarcado nesta tela.
Suas visitas serão sempre celebradas!
Seus comentários são desenhos que transbordam,
que emprestam leveza ao nascer dos momentos.
Grande abraço! Apareça!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAprendiz é o que cada um de nós precisa ser.
ResponderExcluirO olhar aberto e acolhedor que se deve ter.
A capacidade de amar, de se espantar.
E se deixar cativar.
Pela candura e pela doçura.
E não deixar a matéria bruta.
Nos contaminar e desviar da luta
Cotidiana, profana...
Temos que nos proteger da saga insana.
Dos descaminhos que nos perdem.
Viva a suavidade que há de se manter viva
Em perfeita convivência com a santa coragem!
Beijos meu amor!
Mil vivas para o seu poema!
ExcluirParece que ele deslizou pelo papel
até chegar suavemente à tela.
Sua aparência é lisa.
Inventa uma forma diferente
de se olhar as paisagens da vida.
Beijos, meu amor!
Venha sempre que puder.
Beijos