Não consigo viver
com
o barulho dos dias
pingando
porta a dentro.
As
carrapetas são antigas,
os
mecanismos desgastados;
as
válvulas, de escape .
Durante
a noite,
o
plic-ploc é infernal.
Tudo
pinga por ali.
Me
levanto, torço panos,
enxugo
dores reincidentes
e
vejo o mundo escoar
por
entre risadas de estrelas
e
um silêncio escuro e meu.
Sempre a mesma ausência
ResponderExcluirQue preenche os espaços.
O vazio se enche de luz!
Partilhamos o que nos falta.
Quem sabe curamos a alma.
Que eu possa encontrar o rumo.
E que a angústia torne-se calma.
Obrigado pela visita, meu amor. Ao som de Sade, segue a noite com seu mapa de sentimentos aberto na taberna de nossos sonhos.Beijos.Venha sempre!
ExcluirOutra poesia LINDA!
ResponderExcluirBeijos.
Obrigado, Angelítica. Aos poucos vou incluindo poemas de todas as épocas. Sua visita é preciosa porque a matéria-prima que você traz no olhar é coisa fina, papel de seda que envolve as palavras e o mundo também. Beijos.
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