Nesta noite de outono,
travestida de verão,
palavras descem as escadas
de meus interiores
e
desabam, exaustas,
na
primeira folha de papel.
Não
controlo
o
movimento
de meus dedos.
Expulso
meus medos.
Proclamo a anarquia
a rainha de
meus dias
e decreto liberdade perpétua
para todos os sonhos.
para todos os sonhos.
Maravilha! Que eles permaneçam libertos, mantendo ocupados seus dedos e satisfeitos nossos espíritos!
ResponderExcluirParabéns!
Abraços, Luiz
Mestre Luiz! Obrigado pelo apoio de sempre! Suas palavras são essenciais. Armam tendas pacíficas na guerrilha de todos os dias.
ResponderExcluirGrande abraço!
AMEI essa história das palavras descerem as escadas de seu interior e desabarem na folha de papel...
ExcluirPosso colocá-lo no meu blog, como escritor convidado?
Mas é claro, Angelítica! Será uma grande honra! Aos poucos vamos aumentando as trocas, embaladas pela ventania de palavras, todas elas docemente imprevisíveis... Beijos
ExcluirSua poesia arrebata,
ResponderExcluirExorta-nos a anarquia,
Expulsa os demônios e os medos!
Obedeça a ordem dos dedos:
Solte as palavras,
Que em procissão
Ganham as ruas
Reinam nos altares
E enfim
Conquistam a liberdade!