Nesse final
de século,
descubro pontos
adormecidos,
prantos
represados
e um ninho de
poemas não escritos.
Desvendo sonhos,
acolho
dores inquietas
e busco loucamente
amores pressentidos.
Faço prospecções, investigo
cicatrizes,
atravesso campos minados
e pulo versos
perigosos.
Rasgo a costura de
angústias seculares
e invado
territórios intocados de meu ser.
Ganho outras latitudes,
Invento
novos mapas
e reconstruo a vida
toda.
Todas as respostas estão dentro de nós.
ResponderExcluirEssa corrida é inglória.
A paz é oriunda do encontro a sós.
Quanto mais funda a busca, mais linda.
Como é fantástico o reencontro com o eu
Escuta o silêncio que grita no peito.
É preciso muita escavação pra desbravar o interior.
Celebra a expedição que desenha a sua história!