Quando atravessa as manhãs
de
meu cotidiano,
além
de sangue
e
além de sonhos,
o
que é que meu corpo carrega?
Na
amplidão de seus desertos,
nada
redime o ser humano
de
sua dor em carne viva,
de
seu pranto à luz do dia.
Como
sobreviver à gritaria do mundo
se
o olhar enfurecido da rotina
interdita
o caminho de meus versos,
e
o lastro de doçura
que
me resta
se
desprende de meu riso
e definha a céu aberto.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu amor, parabéns!
ResponderExcluirUm dos mais lindos textos que já li em minha vida.
Soa como uma doce melodia que ouço baixinho.
Que me acompanha e protege da bruta rotina.
Um beijo e vida longa à Carne Viva!
Obrigado, meu amor! Te agradeço especialmente pela força dada na criação deste blog. Afinal, sem o seu interesse e participação, ele não teria se concretizado. Quanto ao poema aí de cima, você testemunhou de perto cada estágio de sua formação, até o nascimento e o primeiro chorinho! Visite-me sempre que puder. Beijos.
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